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[Chronos]

sábado, 23 de outubro de 2010

Caos


Caos

Caos na mitologia grega segundo Hesíodo foi o primeiro a surgir na natureza, era um dos deuses primordiais, ele era o deus primordial da ar (ou espaço vazio para outras definições), que ficava entre Éter e a terra.
A natureza divina real de caos é indefinida com a ideia que "caos" sofreu com o passar do tempo, apos algumas mudanças ele também ficou conhecido como o deus primordial da mistura dos elementos, Seu nome deriva do verbo grego χαίνω, que significa "separar, ser amplo" ou também sendo indentificado como   "corte", "rachadura", "cisão" ou ainda "separação"
Do surgimento de caos vieram os outros deuses primordiais nascidos dele segundo Hesíodo na seguinte ordem Caos, seguido por Gaia, Tártaro, Eros, Érebo, Ponto, Urano, Óreas, Nix e então Hemera e Éter.
Os filhos de Caos nasceram de cisões (CISÃO: Fusão, transferir, tirar de si e entregar a algo), é como se Caos fosse um ser unicelular criando assim uma reprodução assexuada.
Caos gerou a Nyx (noite) e Érebus (escuridão), eles nasceram a partir de "partes ou pedaços" assim como o pai Nyx também gerou seus filhos através de "pedaços" sendo assim concluimos que a família de Caos se originou de forma assexuada como dito anteriormente.

"Caos é então uma força antiga obscura capaz de manifestar vida através apenas de cisções(fusões) dos elementos."

Como em várias outras mitologias, os deuses primogenitos como Caos parecem ser androgeno possuindo tanto caracteristicas  masculinas como femininas.
Segundo Ovídio Caos não pode ser representado como uma força com  aparencia ou forma

Não podemos considerar Caos como sendo um pai-mãe de Gaia, Tártaro e Eros quando na verdade ele so gerou a Nyx e Érebo. Na realidade ele(ela, por que Caos é considerado um androgeno) não seria mais do que irmão(a) de Gaia, Tártaro e Eros

Segundo o poeta Romano Higino Caos seria masculino possuindo uma outra parte (contraparte) feminina chamada Calígena a "névoa primordial".


Parábola do Inicio do Panteão de Deuses Gregos Primordiais

“No princípio existiam as águas do caos, [deus 1]. Um dia uma colina de lodo chamada [deus 2] levantou-se dessas águas, tendo no seu cimo [deus 3], o primeiro deus. [deus 3] tossiu e expeliu [deus 4] (deus do ar) e [deus 5] (deusa da humanidade). [deus 4] e [deus 5] tiveram dois filhos, [deus 6], deus da terra e [deus 7], a deusa do céu. [deus 4] ergueu o corpo de [deus 7], colocando-o acima [de deus 6], e esta tornou-se a abóbada do céu. [deus 7] e [deus 6] tiveram por sua vez quatro filhos: [deus 7], [deus 8] [deus 9] e [deus 10].”

                Essa é a fundamentação básica para a religião de um cultura
Ela explica, através de uma parábola, ou de uma fábula o mito da criação de um povo – uma parte importante de sua cultura e que vai dar os traços iniciais de como aquele povo há de se portar – não apenas diante do seu panteão, mas diante do mundo.


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